sábado, 7 de abril de 2012

ASPECTOS FILOSÓFICOS DO JUDÔ



     


O judô têm como alicerce os três princípios filosóficos definidos por Jigoro kano. O Judô pode ser resumido como a elevação de uma simples técnica a um principio de viver. Esses princípios, mesmo não sendo conscientemente esclarecidos e compreendidos, estão presentes em todos os atos e atividades do praticante de judô. Por outro lado, quando o praticante tiver fixado e tomar consciência dos princípios que norteiam o judô, pode-se verificar que não são restritos ao Dojô, mas são igualmente válidos em qualquer atividade da vida diária, quando se pretende atingir um determinado objetivo.

Três princípios:
JU = Suavidade.
SEIRYOKU-ZEN-YO = Máxima eficiência com mínimo esforço. JITA-KYOEI = Bem estar e benefícios mútuos.

O princípio da máxima eficiência é aplicado na elevação ou na perfeição do espírito e do corpo eficiência do ataque e da defesa, exige primeiramente ordem e harmonia de todos os membros e isto pode ser atingido com o auxílio e as concessões entre si para atingir a prosperidade e os benefícios mútuos.
         O espírito final do judô, é de plantar no íntimo do homem o respeito pelos princípios da máxima energia, da prosperidade e benefícios diversos  da suavidade, para poder atingir, individualmente e coletivamente sua melhor performance e ao mesmo tempo o melhor desempenho na arte de ataque e defesa.
         O professor Kano afirma o seguinte: "Ainda que eu considere o Judô dualisticamente, a prosperidade e benefícios mútuos pode ser vista como sua finalidade última e a máxima eficiência como meio para atingir esse fim. Essas doutrinas são aplicáveis a todas as condutas do ser humano". 

Princípios Filosóficos do Judô:



I.  Conhecer-se é dominar-se, e dominar-se é triunfar.
II.  Quem teme perder já está vencido.
III.  Somente se aproxima da perfeição quem a procura com constância, sabedoria e, sobretudo, humildade.
IV.  Quando verificares que nada sabes, terás feito o teu primeiro progresso no aprendizado.
V.  Nunca te orgulhes de haver vencido um adversário. Ao que venceste hoje, poderá derrotar-te amanhã. A única vitória que perdura é a que se conquista sobre a própria ignorância.
VI.  O judoca não se aperfeiçoa para lutar, luta para se aperfeiçoar.
VII. O judoca é o que possui inteligência para compreender aquilo que lhe ensinam e paciência para ensinar o que aprendeu aos seus semelhantes.
VIII.  Saber cada dia um pouco mais, utilizando o saber para o bem.
IX.  Praticar o judô é educar a mente a pensar com velocidade e exatidão, bem como ao corpo a obedecer com justeza. O corpo é uma arma cuja eficiência depende da precisão com que se usa a inteligência.


 
 “Os princípios filosóficos do judô devem orientar a maneira de pensar do praticante do judô, para que essa prática se volte para o desenvolvimento pleno e harmonioso do judoca em busca de equilíbrio pessoal e fortalecimento moral.”




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