terça-feira, 17 de abril de 2012

SJFT - Special Judo Fitness Test


O SJFT foi desenvolvido por Stanislaw Sterkowiscz, em 1995. Este teste se divide em três fases, em 15 segundos, 30 segundos e 30 segundos, com intervalos de 10 segundos.
O Judô é intervalado de 15 por 30 segundos, com pausa ativa, com treinamentos de séries de 5 minutos, podendo ser de 6 a 7 minutos no máximo. O tempo de intervalo das séries pode ser: aeróbia – curto - 1 a 3min; anaeróbia – longa – 5 a 10min. A capacidade aeróbia é avaliada pela frequência cardíaca, avaliando a fc inicial, fc final e a fc 1min recuperação. Será avaliado o número de arremessos realizado em cada série.
O teste foi aplicado em três alunos. André, Lucas e Katia.
Os resultados foram:
André:  fase 1 fez 5 bananinhas, fase 2 fez 11 bananinhas e fase 3 fez 10 bananinhas. Com o total de 26 bananinhas. Fc final: 186; fc 1min de repouso: 181.
- Índice= (186+181) / 26= 14,11.
Lucas: fase 1 fez 6 bananinhas,  fase 2 fez 12 bananinhas e na fase 3 fez 10 bananinhas. Com o total de 28 bananinhas. Fc final: 182; fc 1min de repouso: 166.
- Índice= (182 + 166) / 28= 12,42.
Kátia: fase 1 fez 5 bananinhas, fase 2 fez 9 bananinhas e na fase 3 fez 9 bananinhas. Com o total de 23 bananinhas. Fc final: 163; fc 1min de repouso: 127.
- Índice= (163+127) / 23= 12,6.

Com base nos índices os alunos Lucas e Kátia foram considerados bom e o Andre fraco.



domingo, 15 de abril de 2012

PERIODIZAÇÃO DO JUDÔ

            A periodização consiste necessariamente em dividir um período especifico de treinamento. De acordo com FERNANDES (1981), a periodização é definida como uma divisão do ano em períodos, onde teriam suas finalidades bem definidas, respeitando assim um calendário de competições.
O treinamento pode ser classificado em três ciclos:
Macrociclo: é considerado um conjunto de todas as atividades programadas durante a temporada, podendo ser anual, quadrimestral ou semestral dependendo dos objetivos, ou seja, o plano da temporada onde estão inseridos os períodos de preparação, competição e transição que visa levar o indivíduo a uma performance ou objetivo desejado, dentro de um planejamento de treinamento pré-estabelecido (DANTAS, 1995).
Períodos do macrociclo:
·         Período pré-preparação – realização de testes além da montagem do plano de treinamento.
·         Período preparatório – desenvolvimento da boa forma esportiva.
·         Período de competições – desenvolvimento da boa forma esportiva e participação em competições.
·         Período de transição – recuperação e regeneração ativa do atleta após extremos esforços a que se submeteu no período anterior.
Mesociclo: está inserido dentro do macrociclo, sendo considerado o elemento estrutural da periodização, ocorre geralmente de 21 a 35 dias e dessa maneira se consegue uma melhor definição dos objetivos (DANTAS, 1995).
Microciclo: única, indivisível, menor fração do plano de treinamento e não se deve mudar, no seu transcurso, as qualidades físicas que estão sendo trabalhadas, nem a ênfase sobre o volume ou intensidade, é nele que há fase de estímulo e recuperação, fazendo com que ocorra o fenômeno da supercompensação e assim melhorando o condicionamento do atleta. (DANTAS, 1995).
            O judô é uma modalidade em que existem competições durante o ano todo, tais como municipais, regionais, estaduais, nacionais, entre outros, e com isso o atleta precisa manter um bom desempenho durante um longo tempo caso queira atingir o alto nível. A partir das características da modalidade, Gil’ad (1998) apud Franchini (2001) afirma que no judô tem-se usado a seguinte periodização: Período Preparatório I, Período Competitivo I, depois Período Preparatório II, Período Competitivo II, e finalmente, um Período de Transição, sendo esta classificada por Zakharov & Gomes (1992) como macrociclo de dois ciclos incompletos.
            Conforme o modelo proposto de periodização proposto Gil’ad (1998) apud Franchini (2001), pode-se dizer que dependendo do nível em que se encontra o atleta, a periodização acontecerá em três ou até quatro ciclos incompletos, como no seguinte modelo:

sábado, 7 de abril de 2012

filosofia de um judoca

ASPECTOS FILOSÓFICOS DO JUDÔ



     


O judô têm como alicerce os três princípios filosóficos definidos por Jigoro kano. O Judô pode ser resumido como a elevação de uma simples técnica a um principio de viver. Esses princípios, mesmo não sendo conscientemente esclarecidos e compreendidos, estão presentes em todos os atos e atividades do praticante de judô. Por outro lado, quando o praticante tiver fixado e tomar consciência dos princípios que norteiam o judô, pode-se verificar que não são restritos ao Dojô, mas são igualmente válidos em qualquer atividade da vida diária, quando se pretende atingir um determinado objetivo.

Três princípios:
JU = Suavidade.
SEIRYOKU-ZEN-YO = Máxima eficiência com mínimo esforço. JITA-KYOEI = Bem estar e benefícios mútuos.

O princípio da máxima eficiência é aplicado na elevação ou na perfeição do espírito e do corpo eficiência do ataque e da defesa, exige primeiramente ordem e harmonia de todos os membros e isto pode ser atingido com o auxílio e as concessões entre si para atingir a prosperidade e os benefícios mútuos.
         O espírito final do judô, é de plantar no íntimo do homem o respeito pelos princípios da máxima energia, da prosperidade e benefícios diversos  da suavidade, para poder atingir, individualmente e coletivamente sua melhor performance e ao mesmo tempo o melhor desempenho na arte de ataque e defesa.
         O professor Kano afirma o seguinte: "Ainda que eu considere o Judô dualisticamente, a prosperidade e benefícios mútuos pode ser vista como sua finalidade última e a máxima eficiência como meio para atingir esse fim. Essas doutrinas são aplicáveis a todas as condutas do ser humano". 

Princípios Filosóficos do Judô:



I.  Conhecer-se é dominar-se, e dominar-se é triunfar.
II.  Quem teme perder já está vencido.
III.  Somente se aproxima da perfeição quem a procura com constância, sabedoria e, sobretudo, humildade.
IV.  Quando verificares que nada sabes, terás feito o teu primeiro progresso no aprendizado.
V.  Nunca te orgulhes de haver vencido um adversário. Ao que venceste hoje, poderá derrotar-te amanhã. A única vitória que perdura é a que se conquista sobre a própria ignorância.
VI.  O judoca não se aperfeiçoa para lutar, luta para se aperfeiçoar.
VII. O judoca é o que possui inteligência para compreender aquilo que lhe ensinam e paciência para ensinar o que aprendeu aos seus semelhantes.
VIII.  Saber cada dia um pouco mais, utilizando o saber para o bem.
IX.  Praticar o judô é educar a mente a pensar com velocidade e exatidão, bem como ao corpo a obedecer com justeza. O corpo é uma arma cuja eficiência depende da precisão com que se usa a inteligência.


 
 “Os princípios filosóficos do judô devem orientar a maneira de pensar do praticante do judô, para que essa prática se volte para o desenvolvimento pleno e harmonioso do judoca em busca de equilíbrio pessoal e fortalecimento moral.”




A HISTÓRIA DO JUDÔ



       O Judô nasceu em 1882 pelo professor de Educação Física Jigoro Kano. O JudÔ tinha conceitos Zen de serenidade, simplicidade e fortalecimento do caráter,é considerado o jogo da cordialidade das lutas marciais. Mestre Jigoro Kano que começou no esporte quatro anos antes para superar a fragilidade física, funda o Instituto Kodokan, que tinha nove alunos e 12 tatames para ensinar sua criação.
     Em 1887 o judô já havia conquistado espaço surpreendente para quase tirar o jiu-jitsu de combate. A entrada de Kano no COI, em 1909, foi o empurrão que faltava para o judô se espalhar pelo mundo inteiro. Em 1952 é fundada a confederação internacional, quatro anos depois se realiza o primeiro campeonato mundial, e o esporte torna-se olímpico em Tóquio/1964, para homens, e em Barcelona/1992, para mulheres. Hoje é praticado por pelo menos 180 nações.
      No Brasil, o judô ficou conhecido em 1915 pelo japonês Mitsuyo Maeda, e os seus amigos e alunos que juntaram-se a ele suas excursões pela América do Sul. Koma, como era chamado, e sua equipe ficaram conhecidos e passaram a promover apresentações, onde aceitavam desafios de qualquer pessoa. Esses eventos, especialmente em Manaus e Belém, foram a melhor difusão do esporte no país. São Paulo, sede da maior colônia japonesa no Brasil, os acolheus de braços abertos, por isso, é ainda hoje o melhor celeiro de judocas nacionais.
      A rápida aceitação mundial exigiu ao longo dos anos mudanças de regras e de princípios. O equilíbrio ­ físico e emocional ­ continuou, porém, a ser o principal golpe, que se acreditava dar ao lutador a chance de vencer apenas com a força do adversário, ainda que ele fosse maior, mais alto e mais forte. A crença foi derrubada no campeonato mundial de 1961, no Japão, diante do gigante holandês Antonius Geensik, de 115kg, que derrotou três japoneses favoritos para ser campeão. O judô, então,começa a adotar categorias de peso. Hoje sete delas são disputadas nas Olimpíadas.
     Muitas outras alterações já tinham ocorrido, como a dos quimonos, que evoluíram para o desenho atual entre 1905 e 1908. Antes, eles tinham mangas e calças curtas. Pela origem na tradição, qualquer novidade, por mais insignificante que se julgue, gera polêmica. Como a que o esporte enfrenta neste momento pela recente adoção do uniforme azul para um dos contendores. Antes ambos os lutadores usavam somente brancos.

historia universal del judo.wmv

segunda-feira, 2 de abril de 2012

AULA PRATICA COM ALGUMAS ATIVIDADES PARA INICIAÇÃO AO JOGO DE OPOSIÇÃO. 20/03/2012

SEGUE ALGUMAS CLASSIFICAÇÕES SOBRE JOGOS DE OPOSIÇÃO.

* RETER, IMOBILIZAR:

PEGA-PEGA DEDÃO

Iniciando em um posicionamento determinado pelo professor, os alunos devem tentar tocar no dedão (dos pés) do seu parceiro para pontuar, aquele que encostar mais vezes é o vencedor da dupla. 

* COMBATE:

PRETO E BRANCO

Divididos em duas equipes, cada equipe com uma cor: ex: PRETO x BRANCO  alinhadas uma de costa pra outra no meio da quadra,  ao comando do professor a equipe escolhida deve pegar a outra equipe. Quem for pego passa pra outra equipe. Vence a equipe que tiver mais integrantes.

 * CONQUISTA DE TERRITÓRIO

PIQUE BANDEIRA

             Divididos em duas equipes com mesmo número de pessoas. Cada um fica com um lado do espaço, na linha de fundo de cada lado é colocada uma bandeira (simbolizada por algum objeto portável). O objetivo é roubar a bandeira adversária e proteger a sua, atravessando o campo adversário e correndo sem ser pego (colado). Os jogadores presos no campo adversário só poderão ser libertados através do toque de um de seus companheiros de time.
             Enquanto parte do time se dedica à conquista da bandeira do outro, o resto fica incumbido de proteger a sua própria bandeira, evitando que os adversários cheguem até ela, e de vigiar os presos (colados),
O jogo acaba quando um dos times conseguir trazer para seu campo a bandeira do adversário.

* CONQUISTA DE OBJETOS

CONQUISTA DE COLETES

             Serão formados dois times ou mais, de acordo com o tamanho da turma. O objetivo da atividade é roubar o maior numero de coletes, o time que obtiver mais coletes ganha. To vez que conseguir um colete deverá colocar em uma região da cintura, quanto mais tiver melhor, a única defesa serão as esquivas e mais nada.

* DESEQUILIBRAR
SACI LUTADOR

             Formação em círculo, dois alunos no centro, os dois mantendo-se em um pé só tratam de tentar desequilibrar o outro. O que conseguir desequilibrar o outro primeiro escolhe outros colegas para irem ao centro.

* RAPIDEZ E ATENÇÃO

                                                GRUDA ARANHA
             Um pegador (aranha) no centro de um círculo formado pelos outros fugitivos (mosquinhas). Ao sinal do monitor que gritará “GRUDA ARANHA”, as moscas devem fugir até um local pré-determinado e a aranha deve tentar pegá-las. As moscas que forem pegas transformar-se-ão em aranhas também (pegadores). É considerada a “mosquinha” campeã, a ultima a ser pega.