HISTÓRIA
Karatê
foi originado na Índia ou na China, há aproximadamente doze séculos. Na medida
em que a arte foi sendo desenvolvida, estudada, cultivada e transmitida através
das gerações, mudanças e contribuições foram somadas para a formação de diversos
estilos de karatê em evidência atualmente. Há milênios já existiam formas de
lutas sem armas, e na época dos samurais no Japão, não existia o conceito de
esporte. Os guerreiros praticavam artes marciais também como forma de exercícios
físicos, através dos quais educavam a disciplina, a moral, o civismo e impunham
a paz e a moral à sua Nação. O grande responsável pelo desenvolvimento do
karatê, foi o mestre Gichin Funakoshi, que introduziu o karatê como esporte no
Japão e foi convidado pelo ministério da educação japonês, para dar aulas de
karatê nas escolas e universidades do país. O mestre Funakoshi pretendeu com seu
método que visava à educação física como forma de defesa pessoal, aliada à
filosofia dos samurais, mas com base científica, ajudar os estudantes em sua
formação como homens e cidadãos úteis a sociedade, tudo isso, sem perder o
verdadeiro espírito marcial da luta. O karatê foi considerado "arte divina" pela
sua grande eficiência no combate real. Um dos fatos mais importantes para o
desenvolvimento do karatê foi o surgimento do "karatê-competição" como esporte.
Nos anos 30 e 40, o karatê começou a se espalhar pelo mundo. Aqueles poucos
indivíduos, que realmente alcançaram uma alta condição na arte do karatê, exibem
capacidades que parecem estar próximas dos limites do potencial humano. O
praticante de karatê, uma pessoa altamente treinada nos aspectos físico-mentais,
quando se confronta com o atacante, apresenta um comportamento diferenciado e
das provas de sentimentos completamente incomuns a alguém tão ameaçado. Existe
uma ruptura de pensamento intelectual e de emoções como raiva, medo e orgulho.
Em lugar disso, ele não se sente como indivíduo separado das coisas que o
cercam, como um indivíduo em seu ambiente. Até mesmo seu oponente é olhado como
uma extensão de si próprio. É natural que tais sentimentos subjetivos estejam
abertos ao estudo científico
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